terça-feira, 20 de setembro de 2011

Malafaia diz que investigações do MP à IURD é perseguição religiosa


Vou começar este post afirmando algo que não vai agradar a todos: Silas Malafaia é um oportunista. Isso mesmo! Um oportunista que quer bancar o herói gospel e defensor dos evangélicos brasileiros. Na verdade, Malafaia defende é a si mesmo. Ele se levanta contra qualquer coisa que venha depor contra algo que ele faz ou defende, mesmo que tais ações não sejam diretamente contra ele. Por isso, constantemente muda suas opiniões e discursos.


Suas constantes incoerências são muitas: Malafaia já execrou o movimento G-12 como herético e depois deu as mãos ao cabeça do movimento no Brasil, "Ap." Renê Terra Nova (veja o vídeo abaixo); Malafaia já detonou Ana Paula Valadão no Twitter, por ela não se juntar a um de seus propósitos, depois a defendeu de Macedo; No período das eleições presidenciais, Malafaia declarou apoio a Marina Silva, depois virou de lado apoiando José Serra e atacando violentamente a então candidata do PV. Malafaia é um camaleão, que muda de cor conforme o ambiente. O Genizah o definiu como sendo uma "metamorfose ambulante", já o Púlpito Cristão o definiu como "o camaleão gospel".


O camaleão em ação.


No mesmo programa em que ele despejou um caminhão de críticas e insultos ao Bp. Macedo, por causa de suas declarações polêmicas sobre algumas práticas pentecostais bizarras, Malafaia defendeu a IURD e seus bispos das acusações levantadas pelo Ministério Público sobre lavagem de dinheiro e estelionato. 

Em uma parte da acusação apresentada contra Edir Macedo e outros três dirigentes da IURD há um trecho que diz: "O grupo cometia estelionato contra os fiéis, oferecendo falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela igreja".

De acordo com Malafaia, o MP pode usar esse mesmo texto para acusar outras denominações, dizendo que o ato de pedir dízimos e ofertas se trata de estelionato. “Não vem querer tocar em igreja evangélica com isso não, porque isso aqui é perseguição religiosa”, disse Malafaia.

Ele diz que não vai contestar sobre a parte do processo que fala sobre o envio de remeças de dinheiro e evasão de divisas, mas sobre o caso sobre a petição de dízimos e ofertas. “Isso aqui é um perigo, vão mexer na Igreja Católica? Vão tocar?  Porque lá também tem campanha, lá também tem medalinha de benção. Nós temos que ficar atentos, querem tocar em uma para tocar nas outras, daí vai chamar todo mundo pra briga”, disse ele.


É claro que Malafaia fez isso porque, indiretamente, essa investigação é um alerta contra suas campanhas mercantilistas, onde ele conclama pessoas a doarem quantias em dinheiro em troca de supostas bênçãos. Periodicamente Malafaia torra o tempo do seu programa (e a grana de seus investidores) apresentando campanhas bizarras que tem como porta-vozes, os teólogos de Mamon, Morris Cerullo e Mike Murdock

Ofertas de R$ 900 em troca de uma certa "unção financeira dos últimos dias", "clube de 1 milhão de almas" doando R$ 1000 cada uma, a "campanha do aluguel" e o trízimo, são apenas algumas das peripécias do referido pastor. Seu argumento sempre é o mesmo: Semeadura. E a semente é só dinheiro, dinheiro e dinheiro. Não é à toa que Malafaia ligou o alerta vermelho.

Apesar de ser presbiteriano, eu sempre assistia ao Pr. Malafaia nas manhãs de sábado e, quando era seminarista em BH, fui vê-lo pregar por duas vezes na 8a Igreja Presbiteriana. Infelizmente, ele se desviou do verdadeiro Evangelho de Jesus e abraçou a teologia de Mamon. Lamentável.

Malafaia deveria meditar nessa letra da banda Fruto Sagrado:




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