quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cristo, nossa Páscoa!


“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” .(1Co 5.7,8)

A Páscoa deveria ser o ponto mais alto do calendário cristão, e não apenas como uma data usada para justificar a troca de chocolates. Bíblica e teologicamente, é a Páscoa que dá sentido ao Natal (que é outra data usada como pretexto para a troca de presentes). Jesus se encarnou e veio a este mundo para ser o “Cordeiro de Deus” que se haveria de Se entregar voluntariamente em sacrifício por nós, fazendo-se assim o “único Mediador entre Deus e os homens”, como diz a Escritura (1Tm 2.5).

Para nós, cristãos, Cristo é a atualização, ou cumprimento da Páscoa judaica, que celebrava a libertação do Egito sob a liderança de Moisés, o homem de Deus. O cordeiro jovem que então fora sacrificado por cada família hebreia na terra de Gosen, quando estavam prestes a partir, representava Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29), que seria agora sacrificado em favor dos Seus eleitos – de todos os tempos e latitudes.

Sendo assim, a Páscoa cristã representa a libertação da escravidão do pecado, do medo e das trevas, para a liberdade em Cristo Jesus, e o livre acesso à adoração ao Deus Vivo, além de alcançarmos a promessa da vida eterna e da gloriosa cidade celeste que o Senhor nos foi preparar (Jo 14.1-3). Por isso, podemos dizer, como o apóstolo Paulo, que Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. E como ele podemos também acrescentar que é tempo de lançar fora o fermento velho, isto é, toda maldade e malícia inerente a nós, de modo a celebrar a festa da Ressurreição com os asmos (pão sem fermento) da sinceridade e da verdade.

Esta gloriosa saga não acaba na manhã da ressurreição. Cristo, além de ressuscitar por nós, também subiu ao céu por nós e voltará por nós, segundo a gloriosa esperança que a Palavra de Deus nos confere. O coração do crente se encontra amparado por essas maravilhosas e confortadoras verdades. Jesus Cristo morreu porque Se deu a Si mesmo por nós. 

Portanto, façamos festa, como diz Paulo. Celebremos esta Páscoa com gratidão, alegria e, sobretudo, com o conhecimento daquilo que estamos fazendo. Rejeitando os coelhos e ovos achocolatados do consumismo e enaltecendo o Cordeiro santo de Deus. Feliz Páscoa!

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