terça-feira, 31 de julho de 2012

Casal negro é impedido de se casar em Igreja Batista dos EUA


No ano passado, postei aqui no blog, um post que denunciava a Igreja Batista Free Will, de Kentucky, de racismo, porque não aceitou a recepção de um casal interracial (veja o post clicando aqui). Agora, uma outra Igreja Batista americana não aceitou a realização de um casamento entre pessoas negras. O caso ganhou destaque em diversos sites de notícias do mundo todo.


De acordo com a BBC Brasil um casal foi proibido de se casar na Igreja Batista da cidade de Crystal Springs, no estado de Mississipi (EUA) por serem negros. O pastor Stan Weatheford explicou que “uma minoria” dos fiéis se opuseram ao casamento e por isso a cerimônia precisou se realizada em outra igreja.

Charles e Te’Andrea Wilson são membros da referida igreja e se preparavam para oficializar a união. Os convites já estavam entregues constando o endereço da igreja, mas na véspera do casamento eles foram informados de que não poderiam se casar naquele templo.

Para a agência Associated Press, Charles lamentou o ocorrido. “Minha filha de nove anos estava indo para a igreja conosco, mas como você explica para ela que não poderíamos casar porque – adivinhe, minha querida! – somos negros”.

A cerimônia foi celebrada em outra igreja e contou com a participação do pastor batista. Representantes da denominação disseram que qualquer um é bem-vindo na congregação, independentemente da cor da pele. Mas apesar da nota da Primeira Igreja Batista da cidade, a história do templo de Crystal Springs é outra quando o assunto é casamento de negros. Fundada no século XIX, a igreja nunca celebrou um casamento entre duas pessoas negras em suas dependências.

O casal Wilson vai consultar um advogado para poder decidir o que fazer contra esse caso de racismo.

Fonte: Gospel Prime.

Jesus de mentira



Por Dani Marques


Nos últimos tempos tem-se pregado nas "igrejas" muito sobre prosperidade e "fórmulas" para o fim dos problemas. E o engraçado (ou triste) é que estes mesmos pregadores usam o nome de Jesus e seus ensinamentos para justificar essas afirmações bizarras. Mas fico pensando: "Que bíblia é esta que eles usam? Será que é uma nova versão? A VMC (Versão da Mentira Conveniente)? E que Jesus é esse? Eu não o conheço.

E o pior é que multidões são arrastadas diariamente atrás dessas mentiras, e quando descobrem que essas "fórmulas mágicas", "amuletos" e "orações prontas" não funcionam, se decepcionam com Deus, que nada tem a ver com a história. E o verdadeiro evangelho, aquele que cura, transforma, renova, liberta, enriquece, nos enche de paz e alegria (tô falando de alma e espírito e não de bens materiais), tem sido manchado e envergonhado por este novo evangelho, o "evangelho da mentira"!

Dá uma olhadinha nisso:

Jesus de mentira: Se aceitar Jesus na sua vida, vai prosperar financeiramente!
Jesus de verdade: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Masacumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam." Mt 6.19 e 20

Jesus de mentira: Se aceitar Jesus, seus problemas vão acabar! Não haverá mais sofrimento!
Jesus de verdade: "Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham bom ânimo! Eu venci o mundo". Jo 16.33

Jesus de mentira: Você precisa contribuir com valor "x" para ser abençoado financeiramente!
Jesus de verdade: "Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria." 2 Cor 9.7

Jesus de mentira: Venha a casa de Deus para ser abençoado!
Jesus de verdade: "Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?" 1 Co 3.16

Jesus de mentira: Deus está aqui! Deus está ali! Venha na casa de Deus!
Jesus de verdade: "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas." At 17.24

Jesus de mentira: Para os seus pecados serem perdoados precisa fazer oração "x", em tal lugar e "y" vezes!
Jesus de verdade: "Se confessarmos a Jesus os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça." 1 Jo 1.9

Jesus de mentira: Para alcançar tal bênção, precisam insistir, determinar ou pagar uma promessa! Pois está escrito: Peçam, e lhes será dado, busquem e encontrarão, batam e a porta lhes será aberta!
Jesus de verdade - quando disse isso, Jesus estava falando do Espírito Santo e não de bens materiais: "Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual pai, entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!" Lucas 11:9-13

Jesus de mentira: É só você declarar em voz alta que aceitou Jesus que estará salvo!
Jesus de verdade: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhore crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo." Rm 10.9 (Não adianta nada falar se você realmente não creu)

Jesus de mentira: Para problema "x", faça uma oração para santo "x", para problema "y", amarre um fitilho o braço, para se livrar deste mal, derrame essa água santa na cabeça, para alcançar tal bênção dê tantas voltas no templo...
 Jesus de verdade: "Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." Jo 14.6. "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor". Lc 4.18,19; "...por intermédio de quem temos livre acesso a Deus em confiança, pela fé nele, em Jesus." Ef 3.12

Só conseguimos nos achegar a Deus através de Jesus! Não precisamos de "intercessores", "amuletos", "pagamento de promessas" e afins.

Em amor, gostaria de dizer: Antes de acreditar em tudo o que dizem por aí, procure saber (estudando os Evangelhos) se o que foi dito realmente veio do Evangelho da verdade ou do evangelho de mentira! "Meu povo perece por falta de conhecimento!" Os 4.6.


Vi no Genizah.

Cantada calvinista



Aí sim...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Denominações liberais estão perto do fim



O jornal The New York Times publicou um artigo controverso, onde analisa os recentes movimentos liberais dentro das denominações cristãs e aponta como isso pode decretar o fim delas.

Em 1998, o controverso bispo Episcopal de Newark, John Shelby Spong, publicou um livro intitulado “Por que o Cristianismo deve mudar ou então morrerá”. Spong representava uma ala da denominação que abandonou quase todos os elementos da fé cristã tradicional e teve muitos seguidores.

A maioria dos líderes da Igreja Episcopal Anglicana viram nas últimas décadas sua igreja se tornar uma das entidades cristãs mais progressistas do mundo. Aos poucos foi abrindo-se para as imposições de grupos que desejavam ver a ordenação de pastores gays, depois a celebração religiosa do casamento gay e mais recentemente a ordenação de ministros transgêneros.

Como resultado desses movimentos internos, hoje a Igreja Episcopal é extremamente flexível sobre questões de dogma, apóia a libertação sexual em quase todas as suas formas, mostra-se disposta a misturar o cristianismo com outras religiões e minimiza aspectos da teologia em favor de causas políticas seculares.

O resultado, contudo, tem sido diferente do esperado. Ao invés de atrair um público mais jovem, mais desejoso ou aberto a essas mudanças, os números indicam que a morte da Igreja Episcopal pode estar se aproximado rapidamente. Segundo um levantamento divulgado este ano, na década 2000-2010, a média de frequência dominical caiu 23%, e nenhuma diocese episcopal viu um aumento no numero de pessoas indo à igreja.

Este rápido declínio é o mais recente capítulo de uma história que começou nos anos 1960. As discussões desencadeadas naquela época marcou o início de tentativas de manter as igrejas episcopais relevantes e adaptadas aos novos tempos.

Na contramão desse movimento, as denominações mais tradicionais, especialmente as de fundo pentecostais, marcadas muitas vezes por seus “usos e costumes” experimentou uma verdadeira explosão no número de membros, sobretudo na África e América do Sul. O viés mais liberal do cristianismo simplesmente entrou em colapso. Praticamente todas as denominações que fizeram concessões teológicas – Metodista, Luterana, Presbiteriana – tentando adaptar-se aos valores contemporâneos viu a queda na frequência à igreja. Dentro da Igreja Católica, ocorreu algo similar, pois as ordens religiosas mais progressistas também entraram em declínio tanto no número de membros quanto no de novos ministros.

Estudiosos apontam que essas formas de cristianismo continuarão entrando em declínio no futuro. A ideia parece ser a necessidade de se redefinir o que é o cristianismo liberal – onde a fé impulsiona uma reforma social, sem desprezar a necessidade de conversão pessoal.

Gary Dorrien, um erudito protestante liberal, apontou que as origens do liberalismo cristão deram origem a movimentos relevantes como o Evangelho Social e a luta pelos direitos civis. Mas, os seus proponentes de então era muito mais dogmáticos do que os de hoje em dia. Seus líderes tinham “profundidade no estudo da Bíblia, defendiam a devoção familiar, a oração pessoal e adoração.” Eles defendiam uma reforma progressiva crendo “em um Deus pessoal transcendente… na divindade de Cristo, a necessidade de redenção pessoal e a importância das missões”. As lideranças modernas parecem ter apenas a preocupação com satisfazer as demandas externas.

Os líderes da Igreja Episcopal e das denominações com posturas semelhantes, não parecem estar oferecendo algo que se distinga de um liberalismo puramente secular. Ou seja, todas essas tentativas de “mudar para não morrer” poderão resultar justamente em sua morte como denominação.

Fonte: Gospel Prime

Foge Superman!

Faleci...


Dica do meu amigo Carlos Barros.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mulher cria site para publicar fotos do próprio aborto



A americana que se denomina ‘Jane’ (não é seu nome verdadeiro) poderia ser apenas mais uma entre as mais de 800 mil mulheres que anualmente fazem um aborto nos Estados Unidos. Porém, ela ficou famosa rapidamente nas redes sociais quando decidiu postar as fotos do seu feto abortado, gerando um misto de curiosidade e protesto.

Usando um celular, a americana fez imagens do aborto de seu bebê de seis semanas. “Quando entrei no hospital, manifestantes contra o aborto aglomeravam-se na entrada segurando cartazes de fetos mortos. Aquelas imagens grotescas me chocaram de tal maneira que eu me senti pessoalmente agredida, triste e violada”, disse Jane à BBC. “Então, enquanto esperava pela minha vez, eu comecei a pensar na aparência do meu aborto. Foi então que decidi tirar as fotos”, acrescentou.  .

O motivo para criar o site Thisismyabortion.com, segundo ele, foi mostrar às mulheres uma nova “perspectiva” sobre o aborto. “Espero que isso sirva de contribuição para uma maior educação sobre o aborto. Acredito que as pessoas têm o direito de receberam a educação e informação adequadas”, explica.

Depois de dois dias no ar, Jane diz que o site recebeu milhares de visitantes do mundo todo, e a maioria dos comentários apoiava a sua decisão. Apenas “uns poucos” criticaram a divulgação das fotos.

“Fiquei surpresa com a quantidade de homens e mulheres que escreveram sobre suas histórias pessoais, contando suas vidas, experiências médicas e opiniões… Nunca poderia imaginar que havia tanta gente partilhando uma mesma experiência [o aborto] e que vivia em completo isolamento. Tudo isso é muito gratificante”, acrescentou.

Jane conta que pagou 700 dólares para fazer o procedimento e que recebeu apoio do pai da criança e de sua mãe, que já havia abortado um bebê na década de 1970. “O pai da criança sabia da gravidez e me apoiou do início ao fim. Ele é um homem incrível, um amigo leal, e acredita que é direito da mulher escolher o que é melhor para seu corpo e sua vida”, explica. “Já minha mãe também me deu o suporte necessário. Ela ficou feliz de que eu teria acesso a uma infraestrutura hospital segura e limpa, além de ser tratada por especialistas”, acrescentou.

Um dos motivos para Jane deixar o site no ar e tentar fazer dele um ambiente onde se pode discutir o assunto é que este ano há eleições para presidente e os conservadores sempre trazem essa questão para ser debatida pelos candidatos. O aborto é legalizado em todos os estados americanos desde 1973, mas ainda divide opiniões.

Uma pesquisa feita este ano pelo Instituto Gallup mostrou que 49% dos americanos eram a favor das mulheres “escolherem” se queriam ter o bebê, enquanto 46% eram contrários a prática.

Fonte: Gospel Prime
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Me digam uma coisa: Até onde vai a insanidade humana? Até onde vai a sua irresponsabilidade? Até onde vai o seu exacerbado desejo de ser como Deus, com o direito de dar e tirar a vida? Nada justifica uma mulher criar um site para divulgar imagens de um assassinato. E o pior, é que sempre há insanos como ela, para apoiar uma aberração dessas. Que Deus tenha misericórdia desta jovem!

domingo, 15 de julho de 2012

Liberalismo teológico - a causa da apostasia da Igreja



Com base na explicidade dos fatos e acontecimentos atuais, eu estimaria que a apostasia da igreja hoje é provavelmente a maior crise teológica da história da Igreja. Vivemos dias de uma apostasia universal nunca antes testemunhada. “Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele … Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição” (2 Ts 2.1-3)

Essa Crise teológica da Igreja é consequência do progresso, durante séculos, da influência da teologia liberal e seu uso da retórica grega na interpretação das Escrituras. Os teólogos liberais, diante dos mesmos paradoxos bíblicos que Paulo, o apostolo, se referia como “mistérios de Deus”, preferiram criar respostas lógicas e racionais que os satisfizessem intelectualmente se negando a aceitar as escrituras pela certeza da fé.

Um abismo chama a outro abismo. O resultado do movimento liberalista nos seminários teológicos pode ser observado nas denominações tradicionais americanas que promovem o feminismo e o aborto na sociedade, atribuem autoridade espiritual ao alcorão islâmico, apoiam casamentos gays e ordenam homossexuais ao pastorado, promovem o ecumenismo e são favoráveis, em nome da paz no mundo, à criação de uma religião universal.

A evidência de que o foi a influência do liberalismo teológico a causa da apostasia na igreja está nos dados dessas pesquisas abaixo:

Levantamento feito e concluído pelo sociólogo Jeffrey Hadden entre os pastores nos EUA. Nessa pesquisa dez mil pastores protestantes foram questionados. A pesquisa foi feita em Maio de 1982 (7.441 dos pastores participaram) Os resultados foram publicados em 1998 (1).

1. A Bíblia é a Palavra inspirada e inerrante de Deus?
67% dos Batistas Americanos* disseram: Não
82% dos Presbiterianos* disseram: Não
87% dos Metodistas disseram: Não
95% de Episcopais disseram: Não

* Há duas Convenções Batistas nos EUA. Os Batistas do Sul (conservadores) e os
Batistas Americanos (liberais).

* NOTA MINHA: Nos EUA existem diversos ramos de presbiterianismo, sendo que a PCUSA (Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América) é a ramificação liberal entre elas. As demais (PCA - Igreja Presbiteriana da América; EPC - Igreja Presbiteriana Evangélica; e PCO - Igreja Presbiteriana Ortodoxa) são conservadoras e reformadas. Por ser a PCUSA a ramificação mais antiga e, até então, a maior, os dados se referem a ela.

2. Jesus nasceu de uma virgem? (3)
Batistas Americanos 34% disseram: Não
Episcopais 44% disseram: Não
Presbiterianos 49% disseram: Não
Metodistas 60% disseram: Não
Luteranos** 19% disseram: Não

** Há duas convenções luteranas nos EUA. A Igreja Luterana (liberais) e a Igreja Luterana do Missouri (conservadores)

3. Jesus era o filho de Deus?
Diante do receio dos pastores em responder a essa pergunta os pesquisadores concederam anônimato às suas denominações. O resultado liberado foi que mais de 80% dos ministros da Igreja Batista Americana, Episcopal, Presbiteriana, Metodista e Luterana responderam que “Não acreditam que Jesus era o filho de Deus” sem no entanto especificar percentagens.

4. Você acredita na ressurreição física de Jesus?
Luteranos: 13% disseram: Não
Presbiterianos: 30% disseram: Não
Batista Americana: 33% disseram: Não
Episcopais: 35% disseram: Não
Metodistas: 51% disseram: Não

Em 2002 outra sondagem (2) feita entre os clérigos da Igreja Anglicana descobriu que 27% não acreditavam no nascimento virginal de Jesus. Os pesquisadores relataram: “… um desses pastores anglicanos em Hampshire foi típico ao afirmar: 'Não há nada de especial no nascimento de Jesus ou na sua infância, mas sua vida adulta foi extraordinária'…"

John Roberts, porta-voz da Lord’s Day Observance Society, disse: “Se você retirar o nascimento virginal de Jesus, melhor então retirar toda a mensagem cristã. O milagre da fé cristã é que Deus se encarnou e habitou entre nós. Se você perde esse milagre, você perder a ressurreição e tudo mais”.

Em uma pesquisa feita pela Harris Polls em 1998 com alunos das 16 principais faculdades e seminários evangélicos nos EUA, mais de 50% dos seminaristas entrevistados, disseram que a Bíblia não deve ser tomada literalmente em matéria de ciência e história. Mais de 30% dos estudantes de teologia disseram que há salvação fora de Jesus Cristo. (6) Em 1999 uma pesquisa feita com padres católicos, sacerdotes anglicanos, protestantes e pastores no Reino Unido revelou que 25% não acreditam no nascimento virginal de Jesus. No entanto 97% do mesmo grupo não acreditam que o mundo foi criado em seis dias, e 80% não acreditam na existência literal de Adão e Eva.

A posição do povo é diferente dos teólogos liberais e as denominações dirigidas por eles: (5)
Segundo Princeton Survey Research Associates em pesquisas realizadas em 2004, cerca de 79% dos americanos adultos acreditam no nascimento virginal 67% acreditam que a história bíblica do nascimento de Jesus, que envolve o nascimento de uma virgem, anjos, pastores, a estrela, magos, é historicamente precisa. Apenas 24% disseram que a história bíblica “é uma invenção teológica escrita para afirmar a fé em Jesus Cristo.”

Em 2007 o Grupo Barna em pesquisa apontou que 75% dos americanos acreditam que Jesus nasceu de uma virgem. 53% de pessoas sem igreja e 15% de e agnósticos também acreditam no nascimento virginal de Jesus. Mesmo entre aqueles que se descrevem como a liberais em questões políticas e sociais, 60% acreditam no nascimento virginal.

A corrupção vem do Norte e também de cima. O movimento teológico liberal no Brasil é perpetuado no discurso de teólogos, professores de seminários, escritores e líderes de influência que estão saindo do armário encorajados tanto pelo liberalismo americano quanto pela onda da engenharia social no mundo. Estes líderes tem como público alvo gente cansada da igreja evangélica atual e sutilmente apresentam o liberalismo teológico como solução para o extremos do neopentecostalismo e a teologia da prosperidade. Ninguém se deixe enganar, pois nesse caso o antídoto é mais letal que o veneno.

Texto de Wesley Moreira, publicado no Púlpito Cristão

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O cristão é um cético



Muitas pessoas confundem fé, crença e religiosidade. Costumam dizer que o Brasil é um país religioso, de crenças muito fortes e presentes no dia-a-dia das pessoas. É verdade. O Brasil é um país onde é possível identificar inúmeras crenças e propostas religiosas. E, tudo isso num convívio pacífico e tolerante. Devido ao testemunho negativo de muitos fiéis religiosos outros preferem se declarar ateus ou sem religião. O que não significa que essas pessoas estejam livres da religiosidade. Afinal, todos acabam encontrando a sua própria maneira de enxergar algum sentido para aquilo que não compreendem racionalmente. Dentre o povo mais cético eu destacaria os cristãos. 

O cristão não acredita na força de simpatias, nas previsões do horóscopo e nem na força dos trabalhos feitos nas encruzilhadas. O seguidor de Jesus Cristo não é adepto da crença que se baseia na numerologia, astrologia e teosofismo. O cristão é descrente quanto a existência da reencarnação, da necessidade de boas obras para a salvação, da mediação de santos entre o ser humano e Deus. Os cristãos são céticos com relação às benzeduras, poderes de gurus espirituais e das visões oferecidas por tarôs, búzios e leituras de mãos. Um cristão não acredita no azar da sexta-feira treze, não se importa em passar debaixo de escadas e nem fica perturbado após quebrar um espelho ou cruzar com um gato preto. Cristãos não acreditam na necessidade de terem que agradar a Deus com correntes, campanhas e dízimos para serem merecedores das bênçãos de Deus. A fé cristã não vive dependente de ritos, amuletos, passes e despachos para cultivar o relacionamento com Deus. Os verdadeiros cristãos não vivem na dependência de líderes que se acham mais próximos de Deus, que se julgam detentores de orações fortes e autorizados a abençoar ou amaldiçoar em nome de Deus. 


Os cristãos que cultivam um espírito aprendiz, humilde e aberto sabem que Deus está acima de todas as carências e neuroses humanas. Por isso, são livres para agir em amor e misericórdia. Livres para seguir os ensinamentos de Cristo sem muletas religiosas. Nossas ‘muletas’ são o próprio Cristo. E, não importa se nossa fé é forte ou vacilante. Em Cristo temos liberdade até para duvidar, expor nossos questionamentos, abrir o coração. E mesmo que passemos por crises tamanhas que nos façam duvidar da própria existência de Deus por vezes, ainda assim, Ele não duvidará. Assim como o sol continua a brilhar num dia de nuvens escuras e pesadas, Deus não deixa de ser Deus por maiores que sejam as tempestades em meu coração. Quanto mais céticos formos, mais reconheceremos a nossa dependência de Deus! E, ao mesmo tempo, mais livres seremos!

Feliz Dia Mundial do Rock!



Como não poderia deixar passar em branco, em homenagem ao bom e velho Rock, segue uma sequência de vídeos de rock gospel para a sua apreciação (sem nenhuma moderação).


Mortification - EnVisioEvangelene


Whitecross - No second chances


Bride - Would You Die For Me


Stryper - To hell with the devil

Tourniquet - Ark Of Suffering


Oficina G3 - Meus próprios meios

Banda Resgate - Todo som

Fruto Sagrado - Jimmy


Vida longa ao Rock!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Por que Deus não impediu a Queda?


Eis uma das mais delicadas questões com que se depara a Teologia cristã. Como crentes na soberania divina irrestrita, não podemos supor que a Queda tenha pego Deus de surpresa.

A prova de que Deus não apenas previa a desobediência humana, como a permitiu, e a incluiu em Seu glorioso plano, é que, antes mesmo da fundação do mundo, Ele havia provido um meio de equacionar o problema do pecado. De forma que a Bíblia nos apresenta Cristo como o “Cordeiro que foi morto desde antes da fundação do mundo” (Ap.13:8b).

Não há improvisos no plano arquitetado por Deus. E a prova disso é que Ele já havia feito ampla provisão.

Antes do início da História, um plano foi arquitetado, em que cada evento foi previamente decretado pelo Criador. Em Sua Onisciência, Deus sempre soube com antecedência de todas as coisas. O Deus das Escrituras não deve ser confundido com o “deus” da chamada teologia de processo, que nada sabe quanto o futuro, pois é refém do tempo que ele mesmo criou.

Definitivamente, Deus não é refém do tempo. Ele vive na Eternidade, onde não há passado ou futuro, mas um eterno agora. Todas as coisas estão diante d’Ele concomitantemente. Ele não precisa lançar mão de dados estatísticos, para saber a probabilidade de algo acontecer ou não. Ele simplesmente sabe.

Em Sua sabedoria, Ele decidiu que o homem só conheceria Seu amor e Sua graça, se tropeçasse e caísse de seu estado original.

Agostinho foi feliz ao declarar: “Oh bendita queda, que nos proporcionou tão grande redentor!”. Se não houvesse Queda, não haveria necessidade de Redenção. Se não ocorresse a Ruptura, também não haveria a Convergência em Cristo na Plenitude dos Tempos. Portanto, não haveria cruz; jamais entenderíamos a profundidade do amor de Deus. A graça nos seria um conceito desprovido de qualquer sentido.

Sem a Queda, fatalmente seríamos corrompidos por nossa própria perfeição, como aconteceu com um tal querubim ungido.

Foi melhor sermos humilhados, para ser depois exaltados pela Graça divina, do que nos exaltarmos, e sermos definitivamente derrubados de nossa arrogância.

Tudo estava no plano de Deus. A maneira como cairíamos, e como seríamos reconduzidos à glória.

A serpente não entrou no paraíso por um descuido de Deus. A provisão de Deus para a reversão da Queda é Cristo. Ele reverteu, através de Sua obediência, o processo desencadeado pelo pecado. Ele não só zerou nosso débito, mas colocou-nos numa situação de crédito com Deus.

Adão foi tentado no paraíso e caiu. Jesus foi tentado no deserto, e não caiu. Enquanto Adão podia comer de todas as árvores, Jesus, no deserto, não tinha alternativa pra saciar Sua fome, senão transformar pedras em pão. Mas Ele resistiu até o último instante.

Agora, Sua vida justa e santa é creditada em nossa conta, enquanto nossos pecados foram debitados na Sua. “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co.5:21).

Autor: Hermes Fernandes Via: Hospital da Alma


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Reggae do fogo - línguas (?) e muita fumaça #faleci




É comum em alguns cânticos, acontecer no dirigente de louvor ou artista, num momento de êxtase, pronunciar algumas palavras inteligíveis, que muitos afirmam ser "línguas estranhas" (e de fato, algumas são muito, mas muito estranhas mesmo!). Isto não acontece apenas nas igrejas de orientação pentecostal e neopentecostal, mas também aparece em cd's e dvd's de artistas famosos no meio cristão.

É claro que a legitimidade disso tudo é muito questionável, mas, no momento, não nos ateremos a tal discussão teológica. O que eu quero é que você, amado leitor, veja o vídeo abaixo, ouça, leia e tire as suas conclusões, com muita seriedade, serenidade e reflexão.

Confira:



Me lembrei do Pastor Metralhadora cantando mais ou menos nesse mesmo naipe. Não viu? Então clique aqui e veja logo.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Menino de 11 anos é ordenado pastor nos EUA



Um menino de 11 anos foi ordenado pastor na igreja Pentecostal de sua família, em um ato sancionado pelo estado de Maryland, nos Estados Unidos. Ezekiel Stoddard foi ordenado em uma cerimônia no dia 6 de maio na igreja onde seus pais também são pastores.

O pastor mirim diz que Deus falou com ele durante um sonho quando ele tinha apenas oito anos de idade. Deus pediu para ele ler o Salmos 23. “Deus disse: ‘Você vai tocar os doentes e vai pregar para os pobres”, conta Ezekiel, dizendo que a voz soou como fogo. "Ele disse: 'Filho, você será alguém'”.


A mãe do garoto, pastora Adreienne Smith, diz que Ezequiel prepara seu próprio sermão e que sente confiança nas habilidades que ele tem. Ela diz que independente de sua idade ele poderá liderar uma congregação. “Ele tem tempo para estudar, ele conhece um monte de escritura, ele conhece os 10 mandamentos, as histórias. Ele faz coisas de criança, mas quando se trata da palavra de Deus, ele estuda, se prepara", disse a mãe.

Ezekiel faz parte de uma tradição centenária que se mantém ao redor do mundo. Apesar da ordenação infantil ser um evento existente há décadas, pastores mirins continuam a ser objeto de fascinação e debate.

O Rev. Al Sharpton, ministro batista norte-americano, atualmente com 58 anos, começou a pregar quando tinha 4 anos e acredita que Deus realmente pode falar através de crianças. David Warren, que faz parte do coral que se apresentou na ordenação de Ezekiel, afirma que Deus pode usar qualquer pessoa. “Deus pode usar qualquer um, por que não uma criança?”

Alguns céticos acreditam que crianças como Ezequiel são mais motivadas pela atenção que recebem e pelo incentivo dos pais do que por Deus. Porém os que conhecem o pequeno pastor afirmam que o menino é comprometido e maduro.

Apesar de receber algumas críticas, Ezekiel se mostra confiante e articulado. Ele comenta que alguns amigos às vezes se afastam e que até mesmo alguns adultos o tratam como se ele fosse “uma piada”.

"O mais difícil é quando eu falo (aos amigos sobre Jesus), alguns me deixam de lado e dizem 'Você não anda mais com a gente'. Mas foi pra isso que Deus nos fez. Não somos cristãos para não vivenciar nada. Deus quer que passemos por tudo para nos fazer mais forte em Sua palavra”, disse ele segundo publicação Globo.

Ezekiel acrescenta que para ele não é questão de se tornar famoso, mas que Deus o inspirou para ministrar o Evangelho.

Fonte: The Christian Post
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O problema não é o garoto pregar. Quem nos dera se todos os garotos de 11 anos de nossas igrejas fossem pregadores mirins! Seria uma grande bênção! Uma alegria para seus pais e para toda Igreja. 

A questão toda é: É mesmo necessário a ordenação de pregadores mirins? O ofício pastoral requer muito mais do que simplesmente ter um microfone em mãos e pregar. O ministério pastoral envolve uma gama enorme de tarefas e exigências, não poucas vezes exaustivas, da parte do pastor: Visitas (domiciliares, hospitalares, carcerárias, etc), aconselhamentos, mediações de brigas, ofícios fúnebres, questões administrativas e muito mais coisas, envolvem o ministério pastoral.

Um garoto de 11 anos, definitivamente, não está preparado para isso e, não adianta vir com argumentos do tipo "Deus é quem capacita" ou coisas dessa natureza. É claro que creio na capacitação de Deus, mas também creio que Deus é ordeiro e leva à sério a obra que é dele mesmo, fazendo as coisas tal como Ele mesmo prescreve em Sua Palavra (vide as Cartas Pastorais à Timóteo e à Tito).

Não existe nas Escrituras quaisquer prescrições para a ordenação pastoral de crianças. Ponto. Um garoto de 11 anos não pode receber uma carga como esta. Ele pode, e deve, continuar pregando, sob a fiscalização de seus pastores, mas não pode receber uma alcunha pastoral.

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